Todo o dinheiro destinado a 248 fundos públicos, num total estimado em R$ 220 bilhões, será direcionado para os banqueiros e rentistas sob o rótulo de "pagamento da dívida pública". É o que prevê o pacote econômico Guedes-Bolsonaro apresentado nesta terça. Outros recursos do Estado voltados a programas sociais terão o mesmo fim.
O pacote econômico de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro apresentado ao Congresso Nacional na terça-feira (5) prevê o direcionamento de recursos públicos inéditos para os ricos do país, sob o eufemismo de “pagamento da dívida pública”. Nada menos que 248 fundos públicos devem ser extintos. Um deles é o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que destina recursos para programas como o seguro-desemprego e o abono salarial. Todos os recursos serão destinados ao pagamento dos juros da dívida pública, que beneficia banqueiros e rentistas. Só com a extinção dos fundos R$ 220 bilhões serão direcionados para a o pagamento dos juros da dívida pública.
Banqueiros, empresários, juízes, delegados, parlamentares, fazendeiros, rentistas de todo o calibre e, claro, donos dos meios de comunicação conservadores: a eles se destinará quase com exclusividade os recursos do Estado. Além da extinçao dos fundos, o pacote de Guedes, inspirado no modelo chileno que levou a um estado de sublevação popular, direciona todos os recursos do Estado que deixam de ser destinados a programas sociais, edução e saúde para a dívida pública.
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